Sedã investe no tamanho, design e equipamentos contra Corolla e Civic.
Apesar dos esforços, transmissão de 4 marchas prejudica desempenho.
Apesar dos esforços, transmissão de 4 marchas prejudica desempenho.
Após o fracasso do 307 Sedan e do 407 no mercado nacional, a Peugeot traz para o Brasil o 408, sedã médio da marca francesa fabricado na Argentina que desembarca no país na segunda quinzena de março a partir de R$ 59.500. A apresentação para os sites especializados foi nesta quarta-feira (16).

Primeiras impressões: Peugeot 408 (Foto: Milene Rios)
O lançamento é uma nova tentativa da fabricante para vingar no segundo maior segmento por aqui – atrás somente dos compactos – que representa 12% do total de vendas e tem na liderança o Toyota Corolla, seguido pelo Honda Civic e Chevrolet Vectra.
Para ganhar espaço no pelotão da frente, o primeiro passo da Peugeot foi mexer no tamanho. Com 4,69 m de comprimento, 1,81 m de largura, 1,51 m de altura e 2,71 m de entreeixos, a novidade é maior entre os rivais. O sedã empata com o modelo da Chevrolet na capacidade do porta-malas: 526 litros.

(Ilustração: Arte/G1)
A fabricante trabalhou também em um pacote de equipamentos de série competitivo para chamar a atenção dos clientes dessa fatia de mercado. Desde a versão básica, Allure, estão inseridos controle de estabilidade (ESP) e freios ABS e airbags - o carropode ser equipado com até seis airbags. Na versão topo de linha, o 408 traz de fábrica tela de navegação de sete polegadas retrátil, faróis bi-xenon direcionais, sensores de auxílio a estacionamento dianteiro.

Interior do Peugeot 408 (Foto: Milene Rios/G1)
Apesar de todos os esforços, a transmissão automática continua sendo o “calcanhar de Aquiles” dos sedãs da Peugeot. Segundo a marca, trata-se de um novo câmbio, mas na prática a diferença é sutil. O sistema não “conversa” com o já conhecido motor 2.0 de 151 cavalos de potência e 22 kgfm de torque, principalmente em acelerações e retomadas de velocidade.
Em contrapartida, os pontos fortes do sedã são os mesmos dos modelos antecessores. A suspensão é firme, sem comprometer o conforto, a carroceria inclina levemente nas curvas, mas sem dar a sensação de insegurança e o acabamento interno é sem falhas, com materiais de alta qualidade e sensíveis ao torque. Fora a enorme área envidraçada, conceito emprestado do primo Citroën, e a boa ergonomia.
Uma versão equipada com motor 1.6 turbo de 165 cv e transmissão sequencial de seis velocidades, o mesmo powertrain do crossover 3008, está prevista para o segundo semestre em uma estratégia da marca para esquentar as vendas do novo sedã.

Peugeot 408 (Foto: Milene Rios)
A Honda, inclusive, para se defender da ameaça anunciou na mesma semana de lançamento do 408 uma versão mais “recheada” – Special Editon – do Civic. A Toyota também prepara um contra-ataque aos rivais com uma nova transmissão de seis velocidades, que irá estrear no Brasil já no próximo mês.

Linhas mais harmônicas do design da traseira do Peugeot 408 são destaque (Foto: Milene Rios/G1)
Assinar:
Postar comentários
0 comentários:
Postar um comentário