Acabou a greve dos servidores do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep). Os servidores voltaram ao trabalho às 19 horas de ontem, após uma tarde inteira de negociações entre a categoria e o chefe do gabinete civil do governo do Estado, Paulo de Tarso Fernandes. No acordo ficou decidido que o governo vai pagar os salários atrasados (gratificação de função e adicional noturno) e que vai regularizar o salário dos funcionários que estão trabalhando.
Em 90 dias, o governo se pronuncia em relação ao anteprojeto de lei do estatuto do Itep. “Estava engavetado, porém, estaremos em alerta quanto ao estatuto, pois é muito importante para a nossa categoria. Caso não seja cumprido o acordo nós voltamos a cruzar os braços”, afirmou o diretor do Sinpol Ataíde Júnior.
Foram 14 dias de paralisação. Em alguns casos, funcionários tiveram cortados do salário até 70% dos vencimentos. “Quem ficou sem receber no mês de janeiro poderá contar com o retroativo em fevereiro. Dia 28 o pagamento será realizado corretamente”, disse Ataíde Júnior.
Os servidores cruzaram os braços numa tentativa de pressionar o governo a pagar os adicionais noturnos e gratificações referentes aos plantões, cortados após verificarem que no órgão existiam “funcionários fantasmas”. O problema é que foram prejudicados os servidores que cumprem o expediente normalmente.
Depois de receberem a informação de que apenas os funcionários que cumpriram plantões de 24 horas em janeiro receberiam os pagamentos, que correspondem a até 2/3 dos salários dos profissionais, os membros do Itep mantiveram a paralisação e na segunda-feira (14) a categoria promoveu uma manifestação em frente à Governadoria para cobrar atenção do Executivo aos pleitos dos trabalhadores. Além do pagamento das gratificações, os servidores do Itep também cobravam a aprovação da Lei Orgânica que visa regularizar a estrutura organizacional da instituição e cria os cargos, as carreiras e os salários dos servidores, proposta que segundo membros do Sindicato da Polícia Civil está engavetado.
Apesar da greve dos funcionários do Itep ter acabado, o governo nos próximos dias enfrenta um novo impasse. Os policiais civis estão se movimentando novamente. A categoria que sempre se mostrou forte e unida no Rio Grande do Norte marcou uma assembléia geral para a próxima quinta-feira (24), às 16 horas, no auditório do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), na avenida Rio Branco, no centro da Cidade. Na pauta de negociações: a decisão do governo de não realizar “o enquadramento nos níveis do mês de abril” (de acordo com a lei 417/2010 a cada cinco anos de trabalho o servidor tem direito a subir um nível); a não implantação da segunda parcela do reajuste negociado para maio; o não pagamento do terço de férias e o retroativo das promoções de outubro de 2004 e, a ameça do retorno de presos à delegacias. “Vamos novamente lutar pelos nossos direitos. É um indicativo de greve”, afirmou o diretor financeiro do Sinpol Francisco Alves.
Fonte: Tribuna do Norte
Em 90 dias, o governo se pronuncia em relação ao anteprojeto de lei do estatuto do Itep. “Estava engavetado, porém, estaremos em alerta quanto ao estatuto, pois é muito importante para a nossa categoria. Caso não seja cumprido o acordo nós voltamos a cruzar os braços”, afirmou o diretor do Sinpol Ataíde Júnior.
Foram 14 dias de paralisação. Em alguns casos, funcionários tiveram cortados do salário até 70% dos vencimentos. “Quem ficou sem receber no mês de janeiro poderá contar com o retroativo em fevereiro. Dia 28 o pagamento será realizado corretamente”, disse Ataíde Júnior.
Os servidores cruzaram os braços numa tentativa de pressionar o governo a pagar os adicionais noturnos e gratificações referentes aos plantões, cortados após verificarem que no órgão existiam “funcionários fantasmas”. O problema é que foram prejudicados os servidores que cumprem o expediente normalmente.
Depois de receberem a informação de que apenas os funcionários que cumpriram plantões de 24 horas em janeiro receberiam os pagamentos, que correspondem a até 2/3 dos salários dos profissionais, os membros do Itep mantiveram a paralisação e na segunda-feira (14) a categoria promoveu uma manifestação em frente à Governadoria para cobrar atenção do Executivo aos pleitos dos trabalhadores. Além do pagamento das gratificações, os servidores do Itep também cobravam a aprovação da Lei Orgânica que visa regularizar a estrutura organizacional da instituição e cria os cargos, as carreiras e os salários dos servidores, proposta que segundo membros do Sindicato da Polícia Civil está engavetado.
Apesar da greve dos funcionários do Itep ter acabado, o governo nos próximos dias enfrenta um novo impasse. Os policiais civis estão se movimentando novamente. A categoria que sempre se mostrou forte e unida no Rio Grande do Norte marcou uma assembléia geral para a próxima quinta-feira (24), às 16 horas, no auditório do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), na avenida Rio Branco, no centro da Cidade. Na pauta de negociações: a decisão do governo de não realizar “o enquadramento nos níveis do mês de abril” (de acordo com a lei 417/2010 a cada cinco anos de trabalho o servidor tem direito a subir um nível); a não implantação da segunda parcela do reajuste negociado para maio; o não pagamento do terço de férias e o retroativo das promoções de outubro de 2004 e, a ameça do retorno de presos à delegacias. “Vamos novamente lutar pelos nossos direitos. É um indicativo de greve”, afirmou o diretor financeiro do Sinpol Francisco Alves.
Fonte: Tribuna do Norte
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