Defender o direito de consumidor exercendo-o. Foi desta forma que centenas de pessoas mostraram sua indignação com o aumento do preço dos combustíveis e reivindicaram a redução dos custos, na tarde de ontem. Filas de carros bloquearam o acesso pela avenida Prudente de Moares, ao posto localizado no cruzamento com a Miguel Castro. O protesto colocou em marcha lenta o funcionamento do posto, em horário de maior procura por abastecimento – entre às 18h30 e 20h – provocando prejuízo. O movimento pacífico e consciente, teve origem na comunidade “Boicote Já”, de uma rede de relacionamentos Orkut, e reuniu não só estudantes universitários, como profissionais liberais de diversas áreas e servidores públicos. O posto foi escolhido devido ao número de veículos e pessoas que transitam pela via.


O protesto contra a alta da gasolina atraiu centenas de consumidores a um posto da Prudente de Morais. Dilma proibiu a Petrobras de reajustar
Alinhados a uma das filas de bombas de combustíveis, os consumidores exerciam seus direitos ao exigir notas fiscais e testes de qualidade da gasolina, independente da quantia paga. Os valores dos abastecimentos variavam entre R$ 0,10 e R$ 1,00, inclusive com números quebrados para dificultar o troco. “A ideia é que os donos de postos também tenham prejuízo. Estamos abastecendo em ‘conta-gotas’ para atrasar o atendimento, e exigindo tudo que nos é de direito”, disse um dos idealizadores do ato, Anderson Júnior.
Apesar do trânsito lento, os condutores demonstravam apoio a causa e alguns até se juntavam ao movimento. Adesivos com frases “Boicote aos postes BR. Diga não ao cartel” eram comercializados nos canteiros e sinais. “É totalmente abusivo que um pólo de gás e petróleo, como o RN, pratique as tarifas mais altas do Nordeste”, disse o servidor público José Edmar de Sarújo Jr, que parou para abastecer e aprovou o ato.
O assistente administrativo Flávio Jácome, 31 anos, pediu cupom fiscal para a compra de R$ 0,10 de gasolina. “Essa é nossa forma de impor o que queremos. Não podemos aceitar que o RN seja o pivô dessa roubalheira ao cidadão”, reclamou. Renato Galdino, 19 anos, segurava com outros ciclistas cartazes e incitando o uso de bicicletas e criação de ciclovias. “O reajuste afeta a vida de todos, porque reflete em aumento de diversas mercadorias”.
O dentista Ricardo ferreira, 50 anos, trocou os postos da capital pelo do interior como forma de boicotar o reajuste. “É uma máfia que abrange todas as esferas, que fazem vista grossa a esse cartel dos postos”, afirma. O dentista aguardava pacientemente a vez de colocar pouco mais de 300ml e pedir o teste de qualidade.
A intenção de fato surtiu efeito. Na primeira hora, um funcionário que preferiu não se identificar, lamentava o “Nesse ritmo e nesse horário, devemos ter perda significativa”, observa.
Apesar do trânsito lento, os condutores demonstravam apoio a causa e alguns até se juntavam ao movimento. Adesivos com frases “Boicote aos postes BR. Diga não ao cartel” eram comercializados nos canteiros e sinais. “É totalmente abusivo que um pólo de gás e petróleo, como o RN, pratique as tarifas mais altas do Nordeste”, disse o servidor público José Edmar de Sarújo Jr, que parou para abastecer e aprovou o ato.
O assistente administrativo Flávio Jácome, 31 anos, pediu cupom fiscal para a compra de R$ 0,10 de gasolina. “Essa é nossa forma de impor o que queremos. Não podemos aceitar que o RN seja o pivô dessa roubalheira ao cidadão”, reclamou. Renato Galdino, 19 anos, segurava com outros ciclistas cartazes e incitando o uso de bicicletas e criação de ciclovias. “O reajuste afeta a vida de todos, porque reflete em aumento de diversas mercadorias”.
O dentista Ricardo ferreira, 50 anos, trocou os postos da capital pelo do interior como forma de boicotar o reajuste. “É uma máfia que abrange todas as esferas, que fazem vista grossa a esse cartel dos postos”, afirma. O dentista aguardava pacientemente a vez de colocar pouco mais de 300ml e pedir o teste de qualidade.
A intenção de fato surtiu efeito. Na primeira hora, um funcionário que preferiu não se identificar, lamentava o “Nesse ritmo e nesse horário, devemos ter perda significativa”, observa.
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